quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um breve histórico

Tudo começou com uma dor abdominal muito forte. Fomos a um hospital de referência da cidade, entramos pela urgência e ela foi atendida e medicada. Após algumas horas o médico nos libera informando que ela estava com uma infecção bacteriana e que logo ela estaria melhor. Voltamos para casa e ela passou o dia razoavelmente bem, pois ainda estava sentido os efeitos da medicação. Com 24 horas do ocorrido ela sente novas dores e voltamos ao mesmo hospital. Dessa vez um novo médico atende e decide investigar e interna-la.  Ela subiu para o apartamento, depois de horas esperando um leito, é claro. Não podia ser diferente, até parece que o hospital não gosta de ter paciente... Bem, voltando ao caso. Ela ficou internada por dois dias e os médicos não acharam nada significativo nos exames feitos (Sangue, RX de abdômen). Dessa forma, ela foi, mais uma vez, liberada para ir pra casa, pois as dores tinhas passado “ela estava com um estado bom” (palavras do Sr. Médico sabe tudo). Dessa vez, ela precisou menos de 12 horas para voltar à urgência desse hospital com os mesmos sintomas. Outros remédios para dor foram dados, e esperamos mais algumas horas para o internamento. Foi aí que tudo começou. Começou a piorar, e digo. Ela não parava de sentir dor, vomitava com uma frequência incalculável e não conseguia evacuar. Passaram-se horas, os médicos dava-lhe remédios e ela não melhorava nem dos vômitos nem das dores abdominais. A oclusão intestinal não foi resolvida, mas as dores sim. Deram-lhe muitos remédios par dor. Intravenoso, subcutâneo e via oral. Ela estava sendo avaliada por dois médicos clínicos que, claro, achavam que o problema era clínico, um proctologista, que após ouvir que paciente tinha uma reto colite ulcerativa há quase 20 anos, também partiu para uma abordagem clínica e eventualmente um cirurgião geral, que por incrível que possa parecer, não achava que se tratava de um caso cirúrgico. Os dias foram se passando e isso perdurou por 14(QUATORZE) dias. Exames de sangue, tomografias e RX eram feitos, mas eles não tinham a certeza do que era ou do que fazer. Quando percebemos que as medicações para a dor estavam cada vez mais fortes, chegando a um derivado de morfina, percebemos que nesse hospital, com essa equipe ela não teria chances de melhorar. Fizemos então a loucura de tirá-la desse lugar e encaminha-la para outra cidade em outro estado próximo, mas bem mais desenvolvida.

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